Bom dia a todos...
Dia morno...
Ressaca do temporal de trabalho de ontem...
Agora o Rodrigo pó-de-arroz tem o blog dele...
Variações do mesmo tema...
Vale a pena visitar...
O cara escreve legal... tem futuro demais...
Eu ainda acho que um dia ele cria vergonha na cara e começa a escrever um livro...
Nem que seja pra falar de bebedeira ou de galinhagem...
Como falou um poeta de buteco...
Por falar em buteco...
Tava pensando em como me faz falta um bom pastel...
Claro que aqui temos aquelas invenções do Rei do Pastel...
Mas aquele x-tudo dentro do pastel é asiático demais... (piada boba... eu sei...)
Mas é sério... falta aquele pastel frito na hora com aquela garapa...
Normalmente na feira de rua... coisa de doido...
Dá até vontade de ir almoçar...
Ah, claro... quinta-feira é dia de festa... favor responder os e-mails...
Mudando a prosa...
Outro dia estava lendo o Loser e vi esse texto tragi-cômico...
Dia morno...
Ressaca do temporal de trabalho de ontem...
Agora o Rodrigo pó-de-arroz tem o blog dele...
Variações do mesmo tema...
Vale a pena visitar...
O cara escreve legal... tem futuro demais...
Eu ainda acho que um dia ele cria vergonha na cara e começa a escrever um livro...
Nem que seja pra falar de bebedeira ou de galinhagem...
Como falou um poeta de buteco...
90% do meu dinheiro eu gasto com bebida. Os outros 10% são do garçom.E assim segue a vida...
Por falar em buteco...
Tava pensando em como me faz falta um bom pastel...
Claro que aqui temos aquelas invenções do Rei do Pastel...
Mas aquele x-tudo dentro do pastel é asiático demais... (piada boba... eu sei...)
Mas é sério... falta aquele pastel frito na hora com aquela garapa...
Normalmente na feira de rua... coisa de doido...
Dá até vontade de ir almoçar...
Ah, claro... quinta-feira é dia de festa... favor responder os e-mails...
Mudando a prosa...
Outro dia estava lendo o Loser e vi esse texto tragi-cômico...
- Alô?Depois de uma dessas só dá pra mandar um grande abraço a todos e um ótimo dia...
- Oi, Pat, tudo bem?
- Oi, mãe, tudo, diga lá.
- Você pode vir se encontrar comigo no Shopping Butantã, pra eu comprar o presente do André?
- Posso. A que horas?
- Daqui uma hora eu devo estar lá. Ah! Mas pega um dinheiro que eu tenho guardado na minha primeira gaveta na cômoda. Não esquece. Sem ele não dá pra comprar o que eu quero, tô com pouco dinheiro aqui.
- Tudo bem, eu levo. Até mais, beijo.
Pego o dinheiro na tal gaveta (uma nota de cem e outra de cinqüenta reais), me arrumo e vou encontrá-la. Quando chego no Shopping, ao descer do carro, não encontro minha carteira, onde costumo colocar os bilhetes de estacionamento.
Procuro no carro todo, vasculho a bolsa, jogo tudo de dentro da bolsa em cima do banco. E nada. Começo a ficar nervosa, pensando na possibilidade de ter deixado a carteira cair na rua, ao entrar no carro (ele estava parado em frente à minha casa).
Não era pelos meus vinte e poucos reais e documentos (mas também seria péssimo perder um monte de coisa), mas mais pelos cento e cinqüenta reais da minha mãe mesmo.
Tento relembrar mentalmente tudo o que fiz desde o momento em que coloquei as notas na carteira. Mas tudo que lembrava era de ter descido as escadas, aberto a porta e o portão e ido em direção ao carro. Torci desesperadamente para que, se a carteira tivesse realmente caído, que ao menos tivesse sido no trajeto da cômoda ao portão (na parte interna, claro). Assim, ela estaria nas dependências da nossa casa, de qualquer maneira.
Antes de me dirigir à loja, paro num caixa eletrônico (o cartão tinha ficado na bolsa, numa das laterais). Não, não depositaram meu dinheiro ainda, e vejo que trabalhar de graça está se tornando comum. Tem gente ficando rica mesmo com isso. Contrata e não paga, ou só paga depois de muita briga e humilhação, de pedidos e tudo o mais.
Enfim. O mundo dos freelas às vezes é esta barafunda. Vou encontrar minha mãe e digo que não estava com a carteira e com o dinheiro. Não disse que não sabia onde estava, mas sim que a tinha esquecido em casa. Não queria piorar as coisas ali, e eu já estava chateada demais.
Minha mãe diz que tudo bem, que ela ia pagar parte do valor e que eu poderia passar depois para completar. Poderia deixar até isso acordado com a vendedora, Vanessa. Eu digo que não, que volto mais tarde e pago pelo presente integralmente, não precisa deixar reservado.
- Tá, tudo bem, que assim seja. Vamos pra casa, então, você parece nervosa. Olha que lindo isso, Patrícia, quer um pra você?
- Não, mãe, pelamor, eu quero ir embora. Outra hora voltamos aqui.
- Deixa eu dirigir, você está mesmo nervosa, dá pra perceber de longe.
- Ai, mãe, não viaja, você acha que vou fazer alguma barbaridade? Capotar o carro? Entra logo, vamos.
Entro no carro, ando dez metros, me viro pra perguntar algo pra minha mãe e só a ouço dizer "Paat, cuidaaa", CRAAASH! POW!Beleza. Em seis anos que dirijo, me gabava por nunca ter me envolvido em um acidente. Fui bater justamente no estacionamento de um shopping.
Desço e vou falar com o rapaz. Ele olha o estrago, eu estou totalmente nervosa. Procuro o documento do carro (onde deixamos o cartão do seguro) e não acho.
- Mãe, não é possível, eu nunca tirei o documento de dentro do carro.
Ela procura em todo o lado e não acha, fica tão nervosa quanto eu. Combino com a minha mãe de ela ir em casa - que é relativamente perto - e procurar o documento, eu fico ali conversando com o rapaz do Palio.
O rapaz, chamado Wilson, tenta me acalmar.
- Calma, moça, olha, vamos ali tomar uma água de coco.
- Moço - aliás, qual é o seu nome?
- É Wilson, e o seu?
- É Patrícia, e desculpa mesmo tudo isso, eu estou realmente sem graça e nervosa.
- Tudo bem, isso acontece. Moça, me vê duas águas de coco?
- Wilson, eu estou sem minha carteira aqui, aliás, eu estava indo pra casa justamente pra buscá-la, quando aconteceu esta droga toda. Não tenho dinheiro aqui comigo nem pra esta água de coco!
- Ai, desencana, eu pago... só faltava isso...
- Meu Deus, eu bato no seu carro e você me paga uma água de coco... duplamente sem graça agora... bom, mas assim que minha mãe chegar, te pago estes dois reais... é o mínimo que posso fazer...
- Tá, tudo bem, se você faz tanta questão...
Eu e o Wilson conversamos uma meia hora, até minha mãe aparecer com o documento e o cartão da seguradora em mãos. Eu falei tanta bobagem, Deus do céu... coitado dele, terminar uma noite de segunda-feira daquela maneira. Mas ele riu e se mostrou relaxado, não sei se apenas para parecer simpático. Anotamos os respectivos telefones, endereços, carros e placas, ele pegou o número da nossa apólice e decidimos resolver tudo ao longo da semana, com mais calma e menos nervosismo.
Nada seria feito às nove e quarenta da noite de uma segunda-feira, afinal. Entro no carro, desta vez como passageira, e sinto algo ao lado do banco, quando fui ajustar o cinto. Era minha carteira.
- Mãe! Que droga!
- Nossa, que foi agora, Patrícia? Que susto!
- Eu esqueci de pagar os dois reais do Wilson!
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