quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

E o dólar???


Bom dia...

Usando a máxima do Rodrigo...
E o dólar???

Hoje o dia está complicado...
Afinal é herança de ontem que também foi complicado...
Acabaram as férias do meu chefe...

Que merda...

Tinha separado um texto bacana do Loser...
Na fartura de tempo pra escrever...
Vai ele mesmo...
Rodolfo, o espírito de porco. Fazia sinal para os ônibus pararem com uma saudação nazista.

- Rodolfo, você nem sabe o que aconteceu. Pra começar, paguei muito barato nesse celular. Adivinha quanto foi!
- Uns três reais.
- Assim também não. Nenhum celular é tão barato. Paguei cento e cinqüenta reais.
- É um preço razoável.
- Mas escuta, fui conversar com o vendedor da loja e ele me pediu quinhentos reais. E tinha que pagar à vista. Aí eu virei pra ele e disse "Vai tomar no cu, quinhentos reais é um absurdo!".
- Posso fazer um parêntese?
- Sim.
- Você não falou "vai tomar no cu" na hora. Pode até ter pensado nisso, mas não falou. Não teve a coragem. As pessoas sempre se põem como os grandes heróis das histórias que contam.
- É... Na verdade eu conversei com ele numa boa. Gostei do cara. Parcelamos o aparelho em três vezes de cento e cinqüenta. Mas você não sabe da maior! Quando fui pagar, eu ganhei uma promoção e levei esse outro celular de graça. Olha só, não foi legal?
- Sim, foi legal, mas só para você que ganhou o prêmio. Eu não achei legal. Fiquei com uma ponta de inveja, para falar a verdade.
- Mas por quê? Você não fica contente pelos seus amigos?
- Não, pelo contrário. Eu até gosto de você mas, por exemplo, quando sua mulher te largou, meu coração se encheu de alegria. Foi um dia especial. Você passou a ser um fudido, como eu. Não estava mais sozinho no clube.
- Meu deus, você é um monstro!
- Um monstrinho.
- Um monstro desprezível.
- Um monstrinho afável.
- Um monstro desprezível e perverso.
- Um monstrinho afável que precisa de um abraço. Ele está se desculpando com você.
- Bem... eu não sei.
- Vamos lá, anda.

Os dois amigos se abraçam. São de momentos como estes que a vida é feita. Eles se desvencilham e Rodolfo aproveita para preencher o vácuo do momento com um comentário saudosista.

- Lembra quando você estava se recuperando de uma ponte de safena e eu te mandei um presente?
- Lembro, lógico. Foi aquela latinha que, quando você abria, pulava uma cobra lá de dentro. Eu tomei um susto e precisei voltar para a sala de cirurgia. Mas isso não importa, você se lembrou de mim, mostrou que se importa.
- Pois então: mais um abraço pro monstrinho aqui?
- Não, chega Rodolfo!
E assim segue a vida...
Prometo que amanhã escrevo mais...

Um ótimo dia...


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