Putz... Isso que chamo de começar a semana bem...
Plena segundona (sem querer zoar com os gambás) e já estou passando da hora de ir pra casa...
Mas vamos lá...
Parando um pouco pra tomar um cafezinho, encontrei um blog chamado "O lado homem da coisa"...
Eis que me deparo com um texto incrível sobre casamento...
Então replico aqui esse texto que possui uma visão conhecida mas interessante sobre o tema...
O casamento existe?
Passamos por uma maré alta de matérias essa semana que falavam sobre a “família do século 21” e a “mulher moderna”, que, por mais lutas e conquistas que tenha, continua querendo casar.
Talvez por causa disso, houve um aumento no número de e-mails para O Lado Homem com dúvidas sobre casamento (e olha que eles já eram freqüentes!). É vontade de casar, de separar, de trair o marido, de roubar o marido da próxima, de reavivar aquele fogo que apagou, de saber se ele está traindo... Um sem fim de questões.
Sendo filho de pais separados, nascidos na “geração divórcio” (aquela, da adolescência tardia ou não vivida), tendo lido recentemente o livro “Amor Líquido”, de Zygmunt Bauman, que fala “sobre a fragilidade dos laços humanos”, acredito que não esteja no momento mais otimista para falar sobre isso. Mas, como a vontade é latente, vamos lá! Agüentem baboseira!
Há quem insista que não somos monogâmicos. Eu não discordo, mas acho que de vez em quando cruzamos (com o perdão do trocadilho) com pessoas que fazem valer a pena quebrar essa idéia. Um desafio à lógica é sempre bom.
Minha chefe (uma das muitas) é jovem e casada. O que faz funcionar, segundo ela, é ter os dias para sair só com as amigas, sem maridos, sem crises histéricas de ciúmes também. E um marido que acompanha o ritmo, claro. São jovens, são saudáveis, são felizes e sabem que é preciso ter um tempo para respirar, o que não significa a perda do respeito ou traição.
Por outro lado, tenho um amigo que diz, convicto, que “todo mundo cansa de um sorvete de um sabor só e que depois que o filme termina no happy ending, vem o divorcio mais pra frente”.
Acho que nunca teremos certeza ou confirmação. Casamento é mais no esquema tentativa e erro do que uma boa noitada em um cassino. A idéia que mais sintetiza a minha opinião é do Kurt Vonnegut, no livro “Deus o abençoe, Dr. Kevorkian”:
“(...) Mas, hoje em dia, geralmente, quando nos casamos somos somente uma pessoa a mais para o outro. O noivo ganha mais um amigo, mas é uma mulher. A mulher ganha mais uma pessoa com quem falar sobre todos os assuntos, mas é um homem.
Quando um casal discute, pode-se pensar que o motivo é dinheiro, ou poder, ou sexo, ou a educação dos filhos, ou qualquer outra coisa. Na verdade, o que estão dizendo um ao outro, sem perceber, é o seguinte:
- Você não é o suficiente! (...)”
E não é mesmo! Por isso é preciso correr de casamentos ensimesmados, nos quais um vive e respira o outro 24 horas por dia. Cada um com seu tempo e particularidades, mas complementares. E muito diálogo, sem deixar bolos de má resolução se formarem. No mais, sorte!
O segredo maior é saber reconquistar sempre, manter o clima de namoro, de paixão, de surpresa. Conseguir fazer brotar no maridão aquele frio na barriga que temos nos primeiros tempos da união. E ter a convicção de que aquela pessoa que está conosco vale a pena, nos completa e faz com que qualquer aventura possa ser desprezada, porque logo depois da vontade – que todos têm – de fazer uma loucurinha vem aquele pensamento de que mais vale o investimento na manutenção da união. Porque até aquela jovenzinha linda e cheia de vivacidade que apareceu de repente, cheia de charme, também vai envelhecer, também vai ser chata algumas horas, vai ter ciúmes e a rotina também baterá nessa porta...
PS: Falei em casamento pensando em duas pessoas vivendo juntas. Não me interessa de qual religião, sexo, altura, peso, vontade, leis...
Quem quiser ver o texto original pode clicar aqui...
Só complementando, que coisa complicada casar...
Olha que sou inexperiente nesse tema, mas de fora observo muito...
São amigos e amigas com dificuldades no casamento, no namoro e na amizade até...
Hoje mesmo, cometi um pecado...
Não foi mortal, mas foi um pecado...
Brinquei com uma amiga minha que ela estava na TPM... Como diria meu amigo Rodrigo: "pura bucha"...
Mas como somos amigos mesmo, ela compreendeu o pq da brincadeira e levou numa boa...
Claro que não esqueceu de deixar o recado básico: "vocês homens sempre extrapolam e falam que estamos de TPM"...
No fundo ela tem razão, é nosso mecanismo de defesa automático...
E assim segue todo relacionamento nessa vida...
Aprendendo com cada momento...
Boa noite e até amanhã!!!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
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