segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Diferenças...


Bom dia!!!
Hoje é um dia alegre...
Afinal é o último dia de um ano estranho...
Foi um ano muito bom, mas muito complicado...

Amanheci pensando nas diferenças entre as pessoas...
Em como ninguém é igual a ninguém...
Diferenças...

Ontem tive a oportunidade de conhecer melhor uma guria que tem me cativado...
Também percebi o quanto somos diferentes...
Pensamentos diferentes... Leituras diferentes de fatos semelhantes...

Mas mesmo com essas diferenças... Estamos no mesmo barco...
Todos nós...
E esse barco está no mesmo mar... Caminhando para o mesmo fim...

Mas o que nos torna diferentes... os pensamentos assumem posições distintas???
Essa resposta está no coração de cada um...
Na visão de prudência que adotamos... chamamos de encarar o mundo...

O que nos cativa em nossas relações pessoais???
Amigos, família, colegas de trabalho...
Sempre nos identificamos mais com um que com outros...

Tem um texto que fala assim...
Essa é a estória de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.

Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta.

Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.

Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.

Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina. E tudo o que ela fazia era certinho.

Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com a manteiga para baixo.

Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.

Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. Entre a frente e as costas.

Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.

Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. Os dois acharam tudo muito engraçado. A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.

Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.

Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.

Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.

Juntos, rolaram morro abaixo. E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.

Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d’água. E para sempre.

Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.

Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.

É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
Esse é meu desejo de ano novo para todos vocês que passaram a vivenciar esse blog...
Um blog que não tem pretensão alguma...
Simplesmente existir...
Que nesse ano que aproxima possamos viver intensamente tudo que sonhamos...
Aprendendo que as diferenças existem para nosso crescimento...
Um grande abraço e até 2008...

sábado, 29 de dezembro de 2007

Esperar...

Estou a pensar...
O que nos faz acordar e seguir nossa rotina diária???
Pq temos uma rotina e ficamos felizes com isso???

Ontem era feriado municipal... E pra quebrar com toda rotina, eu e uns amigos adentramos por um caminho sem volta...
Estamos marcados para sempre!!!
Entre risadas e grunhidos estamos devidamente marcados...

Durante esse processo, tinha um trecho de uma música que ficava em minha mente...
Dici che il fiume
Trova la via al mare
E come il fiume
Giungerai a me
Oltre i confini
E le terre assetate
Dici che come fiume
Come fiume...
L'amore giungerà
L'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare
E assim segue a vida...
Cuidando da cicatrização...

Estou a pensar sobre minhas férias...
Meus planos serão definidos no próximo mês...
Minha meta inicial ainda continua de pé...
Até a música acima explica isso...

Hoje é sábado...
Engraçado que enquanto escrevo, olho para o telefone e digo, quem irá me ligar???

Como nos acostumamos a esperar...
Não queremos mais decidir... Queremos esperar...
Esperar...
Talvez aquela ligação... Um convite para sair...
Uma companhia... Aquela que te preenche...
Só pra olhar o tempo passando... Vendo as coisas acontecerem...
Esperar que sua companhia te faça feliz...

Aquele momento certo...
Quando sorrimos e conquistamos o coração amado...
Aquele momento que vai deixar você sem respirar...
Aqueles segundos que viram eternidade...

Pra animar, fica uma letra de Chico Buarque...

Até Segunda-Feira

Sei que a noite inteira eu vou cantar
Até segunda feira
Quando volto a trabalhar, morena
Sei que não preciso me inquietar
Até segundo aviso
Você prometeu me amar
Por isso eu conto a quem encontro pela rua
Que meu samba é seu amigo
Que a minha casa é sua
Que meu peito é seu abrigo
Meu trabalho, seu sossego
Seu abraço, meu emprego
Quando chego
No meu lar, morena.
Um ótimo fim de semana...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O que é certo?


Não estou bem para escrever um texto...
Ontem foi um dia complicado para ser vivido...
Mas é a vida...

Como diz uma canção do Ira!...
Me perdi no seu caminho
Me encontrei falando sozinho
Sigo sempre sem destino
Pra te encontrar
Pra conversar
Te convencer
Te confessar
Quero só você
Assim seguimos...
Ontem pude conversar rapidamente com um amigo que andava meio afastado...
Um cara muito gente boa, cabeça bacana, mas que por devaneios do destino sumiu...

Eu entendo o lado dele...
Acho que acabamos criando um círculo quando começamos um relacionamento...
Um círculo bem pequeno... Por vezes até de lugares...
Isso é complicado... Pq o meio termo é muito importante...

Claro que os momentos devem existir...
Mas é da natureza humana a união...
Não somos solitários... Aprendemos a viver em comunhão...
Seja entre duas pessoas, seja entre várias pessoas...
E antes que pensem errado, não estou me referindo a surubadas...

Eu, por exemplo, costumo falar que tenho um círculo de amizades muito restrito...
E de fato ele é...
Quando você para pra pensar em quantos amigos estão ao seu lado atualmente, é comum ignorar isso e pensar que se trata de uma viagem alucinada...
Mas não é...
Eu tenho vários conhecidos... muitos até...
Amigos que passaram... que volta e meia acabo encontrando e rola aquele papo agradável...
Mas o hoje é restrito... É reduzido...

E normalmente quando me envolvo emocionalmente com uma guria...
Acabo sim me afastando dos meus amigos...
Certo??? Errado???
Não sei...

Eu tenho essa capacidade incrível de entrega, dedicação às coisas, trabalhos, pessoas...
Tudo tem que ser intenso e único...
Certo??? Errado???
Não sei...

Tento não ser assim...
Juro que tento...
Os que me conhecem sabem bem disso...
Mas por vezes eu faço coisas que ninguém entende...
Dedico meu tempo a pessoas que não merecem...
Fico a fazer coisas sem futuro...
Certo??? Errado???
Não sei...

Uma vez escutei uma pessoa falando que talvez seja da natureza de cada um...
Ter um hábito...
Uma característica...
Tem pessoas que precisam estar acompanhadas...
Sofrem quando estão só e precisam de um namoro ou casamento...
Quem sabe...

Fica pra reflexão um texto que adaptei de Marina Colassanti...
Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia....
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e casas muradas e a não ter outra vista que não as janelas e muros ao redor...
E, como não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora...
Sem olhar para fora, desconhece os vizinhos...
E, por não olhar para fora, logo se acostuma a esquecer do mundo lá fora...
E, a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão...


A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora...
A tomar café correndo porque está atrasado...
A sequer ler o jornal porque não pode perder o tempo de viagem...
A comer rápido pois não dá para almoçar com calma...
A sair do trabalho porque já é noite...
A ficar com o corpo dolorido porque está cansado...
A deitar tarde pois tentamos recuperar o dia com o resto da noite...
A dormir pesado sem ter vivido o dia...

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a violência...
E, aceitando a violência, aceita os mortos e feridos...
Pior, aceita que haja números e estatísticas!!!
E, aceitando os números, aceita não acreditar que exista solução...

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: "hoje não dá, estou ocupado"...
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta...
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto!
!!

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar...
E a ganhar menos do que precisa...
E a fazer fila para pagar...
E a pagar mais do que as coisas valem...
E a saber que cada vez pagará mais...
E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra e que se compra.
..

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes...
A abrir as revistas e ver anúncios...
A ligar a televisão e assistir comerciais...
A ir ao cinema e engolir publicidade...
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na imensidão dos produtos.


A gente se acostuma à poluição.
À luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
À contaminação da água do mar, dos rios, dos igarapés...
À lenta morte dos rios.

Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada...
A temer a ausência dos cães...
A não colher fruta do pé, a achar que aquela planta em casa é sua boa ação para combater o fim das florestas...

A gente se acostuma a coisas para não sofrer...
Em doses pequenas tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui...
Um ressentimento ali...
Uma revolta acolá...
Para enfim dormir em paz...

Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço...
Se a praia está contaminada, a gente molha os pés e sua no resto do corpo...
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana...
E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado.
..

A gente se acostuma a não ralar na aspereza, a preservar a pele...
Se acostuma a evitar feridas, sofrimento físico ou emocional...
A gente se acostuma a poupar a vida, que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde em si mesma...
Um grande abraço a todos e um ótimo dia...

Mudança...


Bom dia a tod@s...

Natal passou... A vida segue...
Retorno ao trampo...

Mas esse natal rendeu bons frutos...
Foram enterrados alguns podres...

Na véspera recebemos uns amigos de minha irmã lá por casa...
Para a ceia de natal...
Todos são de fora e pra não passar sozinhos, foram distribuídos nas famílias daqui mesmo...
Foi divertido e interessante...

Mandei msg para meus amigos e desejando o que melhor seja para cada um...
Desde saúde até amor...

No fundo, queria fazer isso pessoalmente...
Olhar nos olhos de cada um... Oferecer aquele abraço terno e sincero...
Poder falar o quanto eles foram importantes durante minha vida...
Mesmo que apenas por alguns instantes... Todos têm sua importância...

Mas esse mundo de hoje...
Muita coisa na vitrine e nada no estoque...
Essa é a verdade absoluta...

Fim de tarde... Tomar um sorvete e caminhar um pouco...
Bater um papo agradável... Sincero...
Trocar experiências com uma guria que admiro muito...
Há tempos que precisávamos dessa conversa...
Creio que acabou sendo recíproco esse sentimento...

Todos temos experiências para compartilhar...
Independente de qualquer coisa...

Pra reflexão, fica um poema de Mário Quintana...
AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
Um ótimo dia...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal...


Época de pensar nos próximos...
Essa é a melhor forma de definir o natal???
O que acontece nesse período do ano onde pensamos tanto nos outros e menos em nós???
Ou será que pensamos mais em nós que nos outros???

Pq nesse período eu fico mais triste??? Ou até mesmo alegre???
Na verdade acontece comigo uma explosão de sentimentos...
Tudo parece mais intenso... As vontades são maiores...

Ontem, só pra citar como exemplo, fui tomar um café num sítio com minha amiga Chica...
Poxa... Nos conhecemos há não menos que 12 anos...
Eu a considero minha melhor amiga... Estamos sempre nos vendo...
Mas ontem foi especial...
Foi diferente...
Único...

A justificativa é simples, quando estamos na "cidade", nos encontramos sempre com pressa...
Olhando para o relógio... Somos escravos do trabalho...
Prefiro afirmar que somos compromissados com nosso trabalho...

Isso não vai mudar... Alias, eu sei que não vou mudar...
Evito ser daqueles que acordam de noite, quando dormem, pra anotar algo que lembraram de fazer no dia seguinte...
Mas mudar meu compromisso, acho difícil...
Por isso eu entendo como de grande importância aproveitar esses momentos...
Únicos...

Únicos como essa data... esse período... essa manhã...
Reflexões intensas... pensamentos que me consomem...
De fato é natal...

Podia falar um pouco das coisas boas que temos que fazer...
Como ir aos correios pegar uma cartinha de uma criança carente e fazer uma boa ação...
Mas não... Prefiro deixar que cada um reflita sozinho... Sem influência... Afinal isso é o Natal...

Pra ficar na reflexão, deixo um texto da equipe de redação do Momento Espírita, com base em texto de Fábio Azamor...

O Que é o Natal?

Eu, menino, sentado na calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta, e tentava compreender o que estava acontecendo.

Que é o Natal? Perguntava-me, em silêncio.

Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.

E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador? Onde estão os meus presentes? Perguntava-me.

E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser isso.

Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras.

Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.

Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? Perguntava-me, com tristeza. E por que a polícia trabalha no Natal?

E eu, menino, entendia que não devia ser assim...

Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.

Mas por que, então, não saem de lá melhores do que entraram?

Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião diferente.

Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...

E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem...

Era um belo homem...

Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, nem amarelo ou vermelho.

Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, saudou-me:

Olá, menino!

Oi!... respondi, meio tímido.

E, com grande admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.

Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:

Que é o Natal?

Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:

Meu aniversário.

Como assim? Perguntei, percebendo que ele estava sozinho.

Por que você não está em casa? Onde estão os seus familiares?

E ele me disse: Esta é a minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam apressadas.

E eu, menino, não compreendi.

Você também faz parte da minha família... Acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça de menino.

Não conheço você! eu disse.

É porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo...

Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.

Você deve estar triste, comentei. Porque está sozinho, justo no dia do próprio aniversário...

Neste momento, estou com você! Respondeu-me, com um sorriso.

E conversamos...uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.

A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram no céu.

E conversamos... Eu, menino, e ele.

E ele me falava, e eu O entendia. E eu O sentia. E eu O amava...

Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista. E entre nós dois se fez a melodia!...

E eu, menino, sorri...

Quando a madrugada chegou e, enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas, Ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida. E eu suspirava, de alma renovada.

Abracei-O pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário!

Ele ergueu-me no ar, com Seus braços fortes, tão fortes quanto a paz, e disse-me:

Presenteie-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-os com respeito. Respeite-os com ternura, com carinho e amizade. E tenha um feliz Natal!

E porque eu não queria vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-O, levando-O para sempre no mais íntimo do coração...

E saí em busca de braços que aceitassem os meus...

E eu, menino, nunca mais O vi. Mas fiquei com a certeza de que Ele sempre está comigo, e não apenas nas noites de Natal...

E eu, menino, sorri... pois agora eu sei que Ele é Jesus... E é por causa Dele que existe o Natal.
Um ótimo dia a todos e que esse natal seja especial por demais...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Recomeçar...


Bom dia a tod@s...
Nada como uma noite de insônia para animar seu dia...

Brincadeiras de lado, pode ser estressante passar uma noite em claro...
Mas isso sempre depende do que você faz com sua insônia...

Eu aproveitei e fui me curtir...
Olhar fotos antigas...
Lembrei de uma viagem a Salvador da época de faculdade...
Minha amiga Chica já tinha até lembrado dessa viagem em outro comentário seu...
Que tempos...

Lembrei de uma viagem que fiz com ela e com a Andreya à Brasília...
Eu lembro que estávamos cansados, com várias sacolas do mcdonald's e eu disse que tinhamos que pegar um taxi...
Que tempos...

Aproveitei para pensar numa frase que no fundo é verdadeira...
Bonzinho só se fode...
Já falaram que sou bonzinho demais...
Por seguinte eu acabo sempre sofrendo...
Mas e o inverso???
Será que eu faço o mesmo???
Já me falaram que sim...
Nunca pensei dessa forma...
Quem sabe???

Mas viver é isso...
Estar aberto a novas oportunidades...
Novos momentos...

Ontem mesmo eu falei para uma pessoa que tenho muito carinho que a alegria acontece na maioria das vezes quando menos esperamos...
Isso é verdade...
Mas pra isso, temos que abrir nossos corações e mentes e permitir ser felizes...
Permitir avançar... Seguir adiante...

Enquanto pensava, ouvia uma canção que falava assim...
Ela demonstrou tanto prazer em estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação que até então não conhecia
De se querer bem, de se querer quem se tem

Ela me faz tão bem
Ela me faz tão bem
Que eu também quero fazer isso por ela
Pra ficar no pensamento e na reflexão do dia, deixo uma frase...
"Ao tomar uma decisão de menor importância, eu descobri que é sempre vantajoso considerar todos os prós e contras. Em assuntos vitais, no entanto, tais como a escolha de um companheiro ou profissão, a decisão deve vir do inconsciente, de algum lugar dentro de nós. Nas decisões importantes da vida pessoal, devemos ser governados, penso eu, pelas profundas necessidades íntimas da nossa natureza." (Sigmund Freud)
Um ótimo dia...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Suavidade...


Fechando a quinta-feira...
Paro me perguntando o que quero...
Pergunta complexa...
Alias, a pergunta normalmente é simples... Essa é...
A maldita da resposta que não é...

Coloco pra tocar Slipknot e presto atenção numa música...
Relaxar...
Suavidade...
Gently, my mind escapes
into the relaxing mode of pleasure,
a pleasure that'll take my mind
off the reality of my life,
my past life...
LIFE AS I KNOW IT NOW!

And whatever may come, it slowly disappears
to somewhere in the back of my mind.
And it will remain there,
until I wish to retrieve it.
Pra pensar mesmo...

Hoje conversando com uma amiga, lembrei que tudo isso são apenas pensamentos digitados...
Evolução dos tempos...

Todos precisamos de ter um porto...
Quem não tem sabe...
Quem tem não dá valor...
Cores da vida...

Hoje eu dou valor...
Dou mais valor para as amizades inclusive...
Sei que estamos sempre no caminho de um destino...
Temos apenas que escolher qual rumo tomar...

Mas essa escolha... Ah... Essa escolha que nos sufoca...
Que faz sentir aquele desespero do amanhã...
Dá vontade de sumir do mundo e simplesmente parar no topo daquela montanha para contemplar o nada... o tudo...
Apenas isso... mais nada...

Nessas horas é bom olhar pro passado e aprender...
ensinava Patativa do Assaré no seu "O sabiá e o gavião"...
Eu nunca falei à toa.
Sou um cabôco rocêro,
Que sempre das coisa boa
Eu tive um certo tempero.
Não falo mal de ninguém,
Mas vejo que o mundo tem
Gente que não sabe amá,
Não sabe fazê carinho,
Não qué bem a passarinho,
Não gosta dos animá.

Já eu sou bem deferente.
A coisa mió que eu acho
É num dia munto quente
Eu i me sentá debaxo
De um copado juazêro,
Prá escutá prazentêro
Os passarinho cantá,
Pois aquela poesia
Tem a mesma melodia
Dos anjo celestiá.
Boa noite e até amanhã...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Férias...












Hoje foi um dia estranho...
Quase interessante...
Veio uma vontade doida de tirar férias...
Curtir uma viagem...

To pensando seriamente em pegar o carro e sumir pela estrada...
Destino???
Quem sabe???
Eu não...

Essa vontade apareceu no caminho do trabalho que não foi rotineiro hoje...
Igual a ontem, estivemos reunidos em um lugar afastado da cidade...
Foram 20 km de estrada...

Durante o trajeto, enquanto escutava Pato Fu (me explica... me diz onde vim parar... pois quem sempre esteve aqui... já não está...) pensava numa frase de Albert Camus...
“Há em mim um vazio terrível, uma indiferença que me faz mal”.
Acho que essa frase e a vontade de viajar vieram em minha mente por conta da leitura de ontem de noite... "Regresso a Tipasa" do mesmo autor...
"Voltara, talvez na esperança de reencontrar uma liberdade cuja lembrança me acompanhava sempre. Pois nesse lugar, efetivamente, há mais de vinte anos, passara manhãs inteiras a vagar entre as ruínas, aspirando o perfume dos absintos, recostando-me ao calor das pedras, descobrindo as rosas pequeninas, que tão depressa se despetalavam, únicas sobreviventes da primavera. E só ao meio-dia, hora em que até as cigarras se calavam fatigadas, afastava-me dali apressadamente ante a ávida rutilância de uma luz que tudo devorava. Havia noite sem que dormia com os olhos abertos sob um céu rebentando de estrelas. Nesses momentos, sentia-me vivo."
Curiosa a vida... Claro que em determinados momentos paramos e pensamos muito no que vamos fazer logo mais... amanhã... daqui uma semana...

Mas temos nossos momentos de repentinas vontades e desejos...
Então vem a velha pergunta: o que fazer agora???

Quem sabe???

Um abraço e vamos em frente, lembrando sempre que nessa policromia da vida não podemos jamais regar as ervas daninhas de nosso jardim...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Passatempo...

Tem dias que simplesmente queremos chegar em casa e curtir um pouco nossa paz...
Alguns gostam de tomar uma breja... Outros preferem ver TV... Mais alguns dormir...

Claro que estou falando daqueles momentos que curtimos nossa solidão...
Mas não uma solidão do tipo deprê... Mas sim aquela solidão que queremos curtir...
Quando não queremos ninguém ao nosso lado... Apenas curtir o momento...

Quando isso acontece comigo, eu gosto de assistir uns seriados que acompanho...
Entre os muitos, eu gosto muito de "Heroes"... Que virou uma febre na net...

Teorias mil... Viagens loucas... Discussões sobre fulano, ciclano...
Sempre estou me divertindo acompanhando essas séries...
E essa em especial que me cativa...
Onde realmente enxergamos as cores da vida...

Pura realidade... Claro que tiramos os poderes para transformar em realidade...
Mas retrata de forma perfeita tudo que vivemos no dia-a-dia...

E assim segue a vida...
De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
Putz... Amanhã tenho que ficar fora novamente...
Justo hoje foi um dia de resgate...
Retornar as atividades normais, corriqueiras...
Mas assim segue a vida...

Pra refletir, um texto enviado pra mim ontem...

Um coração

Para se roubar um coração é preciso que seja com muita habilidade,
tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.

Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente,
apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade,
teremos que furtá-lo, docemente.

Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência,
é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda
num vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.

É necessário que seja com destreza, com vontade,
com encanto, carinho e sinceridade.

Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra
e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem,
falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada
na alma em todos os momentos.

Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes
já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido
explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido
conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e
aceitar cada espaço vago.

Quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos
nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração
passará a bater por conta desse outro coração

Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá
instantes, milhares de instantes de alegria.

Baterá descompassado muitas vezes e sabe por quê?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.

Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração
chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria sem
que precisemos roubá-la ou furtá-la entregar-nos-á a metade que faltava.

E é assim que se rouba um coração, é fácil, não é?

Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na
nossa mão e ficará detectado um roubo então!

E se nalgum momento chegar a hora da partida, as coisas vão
complicar-se, alguém terá que partir sem o seu coração,
pois quem roubou não aceitará fazer a devolução.

Vão tentar negociar, subornar, chantagear, tantas coisas,
mas o ladrão não cederá, não poderá haver devolução
porque um coração consolidou-se junto ao outro e
estarão num cantinho impenetrável que ninguém conseguirá alcançar.

E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida
fora que dizem que nunca mais conseguirão amar alguém... é simples...
é porque elas não já não possuem coração, eles foram roubados,
arrancados do seu peito, seqüestrados, furtados... e jamais
quem os levou aceitou fazer a devolução,
nem mesmo... sob ordem de prisão!!!

Uma ótima semana a todos...

domingo, 16 de dezembro de 2007

Fim de semana...

Que fim de semana...
Trabalhando para variar... Mas agora acabou...
Finalmente fechamos um trabalho...

Nessas horas, você para um pouco e reflete: "vale a pena???"
Não sei... Desisti de pensar nisso...
Mas então amanhece um domingo pacato...
Tomo um café da manhã muito bom...
É inevitável parar e pensar...

Veio uma música em minha mente...
"Ah, se eu fosse homem de ouvir meu coração e dar vazão
não à razão, mas à vontade de mudar a situação
e me arriscar, me machucar mas mandar tudo para o ar
só prá ficar com uma mulher ou prá fazer o que eu quiser
abrir meu peito, é meu direito, se eu tivesse peito..."
Minha amiga Chica me fez pensar nisso...
Saudades de tempos que passaram...

Aí passa o dia, vejo que não passa nada de bom na TV...
Curto um papo com o Rodrigo e seguimos a vida...
Mais um domingo que se foi...
O fim de semana também...
Segunda já está próxima e então???
Seguir em frente...

Agora a noite escutei uma canção de tempos...
Eagles...

"Ela não sabe o que é certo
Ela não sabe o que é errado
Ela apenas conhece a dor que vem de uma longa espera
Ela não consegue mais contar quantas lágrimas já derramou
Quando chorou enquanto ele está por aí
Porque ela sabe em seu coração
Que um dia ele vai retornar"
Essa é pra relembrar e refletir...
Espero que o fim de semana de todos tenha sido muito bom...
Grande abraço e até a próxima...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Trabalho...

Boa tarde a todos...

Como estou estressado!!!
Incrível como esses dias que antecedem a um evento de meu trabalho estão sendo tortura plena...

O que fazer??? Como fazer??? Olha o prazo!!! Onde estão as coisas???
Essas frases fazem parte da minha rotina...

Mas tudo bem, isso passa...
Sábado encerramos essa etapa e em seguida retomo minha atividade de tortura comercial...

Por esse motivo, ontem eu não consegui postar nada aqui...
E olha que eu tenho assunto pra externar...

Começo falando sobre o comentário da minha amiga arquiteta Fabiana...
Com todo direito ela fez uma reclamação lembrando que o dia 11/12 é do Arquiteto e do Engenheiro!!!
Fá, desculpa pelo lapso... Mas tenho que puxar sardinha né!!! Mas reclamação anotada!!!

Outra coisa que aconteceu foi eu ser chamado de encanado por outra pessoa próxima...
Juro que assumo...
Esses últimos meses têm passado com tanta complicação que nem sei mais como reagir quando me ligam...
Ou é uma palavra minha que infelizmente atinge a pessoa ou é a forma como digo alô!!!
PQP... Não se pode falar mais nada hoje em dia...
Tudo é motivo de rolo e confusão...


Atualmente eu estou meio propenso a confusão mesmo...
Nossa... Parece que quanto mais rezo, mais assombração aparece...

Porém é aquele tipo de coisa que não tem explicação...
Muitas vezes somos assim mesmo...
Sempre transparecendo nosso interior nos atos externos...

Isso me faz recordar de um texto que vi em 2004 perdido em algum lugar...

"Estou cansado...
Tudo tenho tentado para te fazer sorrir todos os dias...
Agora estou exausto, quero apenas um momento para descansar...
Um momento para me sentir frágil, para me sentir protegido...
Estou farto de batalhas que parecem não ter fim, estou farto de sacrifícios que só trazem mais dor...
Por favor, recebe-me no teu leito e deixa-me aí descansar...
É duro ser forte, é duro ser o porto de abrigo de muita gente, por muito que isso nos reconforte...
Onde vamos reparar o nosso barco depois de uma tempestade...
Deixa-me dormir..."

Muito bom esse texto...

Encerro com uma frase pra pensar: "
A vida não merece ser lembrada por quantas vezes você respirou... Mas sim pelos momentos que tiraram seu fôlego!"


Uma ótima tarde pra todos!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Dia do Engenheiro...

Citando um professor da UFMG, Antonio Máximo Ribeiro da Luz, Engenharia é tão somente aplicação da física aliada ao bom-senso...

Assim começo o dia...
Dando parabéns a todos os engenheiros e arquitetos!!!

Mas o dia é mais especial ainda...
Afinal, hoje é aniversário da minha melhor amiga!!!

Claro que ela é engenheira e recebe parabéns dobrado... Mas em especial por tudo que ela fez ao longo de 12 anos de convivência e companheirismo...

Minha amiga, parabéns e que possamos vivenciar essa data por muitos anos...

Com essa data na mente, amanheci pensando num poema que conheci em 1998... Em Salvador...

Fica de homenagem para minha amiga e um ótimo dia a todos!!!

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza do edifício
crescendo de suas forças simples.

João Cabral de Melo Neto

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ganho hora extra???

Putz... Isso que chamo de começar a semana bem...
Plena segundona (sem querer zoar com os gambás) e já estou passando da hora de ir pra casa...
Mas vamos lá...

Parando um pouco pra tomar um cafezinho, encontrei um blog chamado "O lado homem da coisa"...
Eis que me deparo com um texto incrível sobre casamento...
Então replico aqui esse texto que possui uma visão conhecida mas interessante sobre o tema...

O casamento existe?

Passamos por uma maré alta de matérias essa semana que falavam sobre a “família do século 21” e a “mulher moderna”, que, por mais lutas e conquistas que tenha, continua querendo casar.

Talvez por causa disso, houve um aumento no número de e-mails para O Lado Homem com dúvidas sobre casamento (e olha que eles já eram freqüentes!). É vontade de casar, de separar, de trair o marido, de roubar o marido da próxima, de reavivar aquele fogo que apagou, de saber se ele está traindo... Um sem fim de questões.

Sendo filho de pais separados, nascidos na “geração divórcio” (aquela, da adolescência tardia ou não vivida), tendo lido recentemente o livro “Amor Líquido”, de Zygmunt Bauman, que fala “sobre a fragilidade dos laços humanos”, acredito que não esteja no momento mais otimista para falar sobre isso. Mas, como a vontade é latente, vamos lá! Agüentem baboseira!

Há quem insista que não somos monogâmicos. Eu não discordo, mas acho que de vez em quando cruzamos (com o perdão do trocadilho) com pessoas que fazem valer a pena quebrar essa idéia. Um desafio à lógica é sempre bom.

Minha chefe (uma das muitas) é jovem e casada. O que faz funcionar, segundo ela, é ter os dias para sair só com as amigas, sem maridos, sem crises histéricas de ciúmes também. E um marido que acompanha o ritmo, claro. São jovens, são saudáveis, são felizes e sabem que é preciso ter um tempo para respirar, o que não significa a perda do respeito ou traição.

Por outro lado, tenho um amigo que diz, convicto, que “todo mundo cansa de um sorvete de um sabor só e que depois que o filme termina no happy ending, vem o divorcio mais pra frente”.

Acho que nunca teremos certeza ou confirmação. Casamento é mais no esquema tentativa e erro do que uma boa noitada em um cassino. A idéia que mais sintetiza a minha opinião é do Kurt Vonnegut, no livro “Deus o abençoe, Dr. Kevorkian”:

(...) Mas, hoje em dia, geralmente, quando nos casamos somos somente uma pessoa a mais para o outro. O noivo ganha mais um amigo, mas é uma mulher. A mulher ganha mais uma pessoa com quem falar sobre todos os assuntos, mas é um homem.

Quando um casal discute, pode-se pensar que o motivo é dinheiro, ou poder, ou sexo, ou a educação dos filhos, ou qualquer outra coisa. Na verdade, o que estão dizendo um ao outro, sem perceber, é o seguinte:

- Você não é o suficiente! (...)


E não é mesmo! Por isso é preciso correr de casamentos ensimesmados, nos quais um vive e respira o outro 24 horas por dia. Cada um com seu tempo e particularidades, mas complementares. E muito diálogo, sem deixar bolos de má resolução se formarem. No mais, sorte!

O segredo maior é saber reconquistar sempre, manter o clima de namoro, de paixão, de surpresa. Conseguir fazer brotar no maridão aquele frio na barriga que temos nos primeiros tempos da união. E ter a convicção de que aquela pessoa que está conosco vale a pena, nos completa e faz com que qualquer aventura possa ser desprezada, porque logo depois da vontade – que todos têm – de fazer uma loucurinha vem aquele pensamento de que mais vale o investimento na manutenção da união. Porque até aquela jovenzinha linda e cheia de vivacidade que apareceu de repente, cheia de charme, também vai envelhecer, também vai ser chata algumas horas, vai ter ciúmes e a rotina também baterá nessa porta...

PS: Falei em casamento pensando em duas pessoas vivendo juntas. Não me interessa de qual religião, sexo, altura, peso, vontade, leis...

Quem quiser ver o texto original pode clicar aqui...

Só complementando, que coisa complicada casar...
Olha que sou inexperiente nesse tema, mas de fora observo muito...
São amigos e amigas com dificuldades no casamento, no namoro e na amizade até...

Hoje mesmo, cometi um pecado...
Não foi mortal, mas foi um pecado...
Brinquei com uma amiga minha que ela estava na TPM... Como diria meu amigo Rodrigo: "pura bucha"...

Mas como somos amigos mesmo, ela compreendeu o pq da brincadeira e levou numa boa...
Claro que não esqueceu de deixar o recado básico: "vocês homens sempre extrapolam e falam que estamos de TPM"...
No fundo ela tem razão, é nosso mecanismo de defesa automático...

E assim segue todo relacionamento nessa vida...
Aprendendo com cada momento...

Boa noite e até amanhã!!!

Pra começar a semana...

Certa vez, um rei tinha de decidir entre duas pinturas: qual delas mais representava a paz perfeita?

A primeira era um lago muito tranqüilo. Esse lago era um espelho perfeito onde se refletiam as plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para essa pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura tinha montanhas. Mas, eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas, havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo descia uma espumosa torrente de água. Tudo isso não era nada pacífico.

Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um pequeno galho saindo de uma fenda na rocha. Nesse galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Paz perfeita?

O rei escolheu a segunda pintura e explicou:

“Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da PAZ.”

(Texto extraído do livro "O que podemos aprender com os gansos 2", de Alexandre Rangel)

Todos os dias nos deparamos com batalhas, provas, desafios...

Todos os dias enfrentamos tudo e todos que se colocam em nossa frente...

E estamos vivos... Somos sobreviventes???

Particularmente, analiso por outro lado... Somos todos aventureiros da vida...

Aprender a viver de forma intensa cada momento, cada experiência de forma única...

Esse é o desejo de cada um...

No meio tempo, acabamos continuando a parte do sacrifício... Trabalhamos...

Um abraço a todos e uma ótima semana...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Visões de um tema só...

Quando pensei em fazer esse blog, meu objetivo era simples e puro...
Arrumar uma distração...

Claro que o trabalho ocupa nosso dia inteiro...
Mas mesmo assim, pensei, é uma forma de disciplina, é uma forma de comunicação...

Já sacaram a idéia e estou colocando um texto que me foi enviado...

Um abraço e até amanhã...

Insano, Demente, Covarde.

Tudo Isso, Nada Disso.

Amando, Sofrendo, Chorando.

Criando, Inventando, Reinventando.

Tentação, Desejo, Excitação.

Alma, Corpo, Coração.

Deus, Céu, Anjo.

Pai, Mãe, Irmão.

Esposa, Casa, Família.

Chefia, Trabalho, Preocupação.

Tédio, Ansiedade, Frustração.

Impossibilidade, Prisão.

Ódio, Amor, Medo.

Sorriso, Lágrimas, Tensão.

Poder, Não Poder;

Dever, Não Dever.

Querer, Querer Mais.

Sempre Mais e Mais.

Carro, Sala, Quarto.

Vazio, Sozinho, Inválido.

Sentir, Fugir, Evitar.

Entregar, Exaurir, Gozar.

Ser, Estar, Ter.

Consumir, Comer, Ver.

Tristeza, Alegria, Compaixão.

Tormento, Dor, Solidão.

Inferno, Pecado, Castigo.

Ilusão, Paixão, Punição.

Vida, Morte, Morte em Vida.

Cair, Levantar, Cair Novamente.

Respirar, Viver, Precisar.

Morrer, Matar, Sobreviver.

Água, Terra, Ar, Fogo.

Verde, Vermelho, Azul.

Vidro, Cacos, Estilhaços.

Olhos, Lábios, Pele.

Perfume, Cheiro, Felicidade.

Seios, Braços, Pernas.

Toque, Olhar, Beijo.

Abraço, Carícias, Sexo.

Amor, Maravilha.

Orgasmo, Gozo, Paz.

Sono, Cama, Conchinha.

Bom Dia, Boa Noite.

Boa Noite, Bom Dia.

Dia, Tarde, Noite.

Dia Inteiro, Todo Dia.

Sempre, Nunca, Meio-Termo.

Mais Sempre, Nunca Nunca.

Bom, Ótimo, Divino.

Intenso, Prazer, Loucura.

Loucura, Inimputável.

Insanidade, Irracionalidade.

Delícia, Delícia, Delícia.

Tempo Curto, Escasso.

Tempo Bom, Gostoso.

Mais Tempo, Mais Horas.

Mais Devagar, Devagarinho.

Saudades, Sempre Saudades.

Quebrando, Destruindo.

Matando, Humilhando.

Ciúmes, Tristeza, Raiva.

Vontade, Desespero.

Tentar, Controlar, Impedir.

Forças, Forçar, Enforcar.

Inexistir, Faltar.

Amanhã, Futuro, Incerteza.

Certeza, Você.

Anjo, Lindo, Amor, Vida.

Te Amo!

Rodrigo Oliveira dos Santos

Paisagem pelo telefone

Sempre que no telefone
me falavas, eu diria
que falavas de uma sala
toda de luz invadida,

sala que pelas janelas,
duzentas, se oferecia
a alguma manhã de praia,
mais manhã porque marinha,

a alguma manhã de praia
no prumo do meio-dia,
meio-dia mineral
de uma praia nordestina,

Nordeste de Pernambuco,
onde as manhãs são mais limpas,
Pemambuco do Recife,
de Piedade, de Olinda,

sempre povoado de velas,
brancas, ao sol estendidas,
de jangadas, que são velas
mais brancas porque salinas,

que, como muros caiados
possuem luz intestina,
pois não é o sol quem as veste
e tampouco as ilumina,

mais bem, somente as desveste
de toda sombra ou neblina,
deixando que livres brilhem
os cristais que dentro tinham.

Pois, assim, no telefone
tua voz me parecia
como se de tal manhã
estivesses envolvida,

fresca e clara, como se
telefonasses despida,
ou, se vestida, somente
de roupa de banho, mínima,

e que por mínima, pouco
de tua luz própria tira,
e até mais, quando falavas
no telefone, eu diria

que estavas de todo nua,
só de teu banho vestida,
que é quando tu estás mais clara
pois a água nada embacia,

sim, como o sol sobre a cal
seis estrofes mais acima,
a água clara não te acende:
libera a luz que já tinhas.

João Cabral de Melo Neto

Primeiro post...

O primeiro post de um blog...
Navegando nesse mundo virtual, sempre pensava sobre as razões de "ter" um blog... Que coisa estranha...

Hoje, estou aqui, frente ao meu computador "postando" um texto...
Que caminho seguir??? Qual o propósito disso???

O tempo dirá... Alias, ele sempre fala... Nunca falha...

Vou seguir com releituras de poesias que gosto e fazem parte dessa mistura de coisas que chamamos de vida!!!